Obviamente o jogo entre
Corinthians versus Chelsea — visto
hoje no estádio Yokohama, no Japão, seria mais um tema que Guy Debord incluiria
em sua renomada e mais conhecida obra: “A
Sociedade do Espetáculo”, publicado em 1967. Neste renomado livro, são apresentados
críticas sobre consumo, sociedade e capitalismo, mas com o acréscimo do
capítulo alvinegro, seria mostrado o poder de uma torcida absolutamente fanática
e aliada ao seu time em todas as suas conquistas; desde 1910.
O bicampeonato mundial começou
quando o time foi ao lodo da sua história e caiu em 2007. É uma loucura esta
tese, mas é a franca realidade. A parcela de sua torcida sempre presente com um
belo trabalho de marketing do clube fechando patrocínios acima da média para
uma série B, e criando produtos de incentivo ao clube em sua retomada à elite
foram fatores fundamentais para reconquista do mundo no dia de hoje!
Somente um bando de loucos atravessaria o mundo para ver seu time jogar. Dos 68.265 espectadores na final 80% eram corintianos. Quer loucura mais saudável que isso?
Com a bola rolando as duas equipes
tiveram boas chances de gols no primeiro tempo. No lado do Corinthians com Sheik, e na equipe
inglesa com Moses, em uma defesa magnifica de Cássio. O goleiro corintiano teve
uma atuação extremamente decisiva no jogo salvando o time em outras
oportunidades dos Blues.
Aos 23 minutos do segundo tempo,
com uma jogada iniciada por Paulinho, que passou por Danilo, que chutou com a
perna direita que não possui aquela potência e sobrou para o Guerrero mais
guerreiro do time abrir o placar e cravar a bandeira do Corinthians no globo
terrestre.
A partir daí meu amigo o domínio do
clube brasileiro foi claro, com pequenos sustos em algumas oportunidades de seu
rival, pois tudo que é fácil ou tá errado ou não é Corinthians.
O mundo pode acabar, mas para os
antis-corinthianos, pois quem é alvinegro está com o coração feliz. Só quem é
Corintiano de verdade sabe o bom sentimento que está sendo fechar a boca de
pessoas que desqualificavam a primeira conquista do mundial em 2000, e zombava
de não sermos campeão das américas.
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